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    O grupo extremista Estado Islâmico planejou um atentado contra a delegação da França durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, de ...

    Matamos líder do ataque em restaurante em Daca, diz polícia de Bangladesh


    Daca, 27 ago (EFE).- A Polícia de Bangladesh anunciou neste sábado a morte de Tamin Chaudhry, acusado de ser o mentor do ataque contra um restaurante de luxo em Daca em julho e também considerado como líder do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) no país.

    Chaudhry, que as forças de segurança locais identificam também como líder de uma nova facção do grupo extremista local Jamaat Mujahideen Bangladesh foi morto junto a outros dois supostos jihadistas em uma casa usada como esconderijo em Narayanganj.


    "Isolamos a região. Pedimos aos terroristas que se rendessem, mas ele abriram fogo. Por isso, iniciamos uma operação às 8h45 locais (23h45 de sexta-feira em Brasília) que durou aproximadamente uma hora", explicou à Agência Efe o inspetor-geral-adjunto da Polícia de Bangladesh e porta-voz da organização, Shahidur Rahman.

    "Os outros dois insurgentes mortos são cúmplices de Chaudhry e membros do Jamaat Mujahideen Bangladesh", completou.

    Alguns veículos da imprensa local divulgaram fotos nas quais é possível ver os três terroristas mortos com armas - de fogo e brancas - ao lado de seus corpos ensanguentados.

    O comando da Polícia de Bangladesh tinha identificado, em agosto, Chaudhry como "cérebro" do ataque ao restaurante Holey Artisan Bakery. Um comando leal ao EI invadiu o local no dia 1º de julho e provocou a morte de 22 pessoas, entre elas 17 estrangeiros.

    As forças de segurança então estabeleceram uma recompensa de US$ 25 mil por informações que ajudassem a localizar o terrorista. Chaudhry, de 30 anos, voltou a Bangladesh em 2013 e, antes de entrar no radar da polícia, tinha sido classificado em publicações ligadas ao EI como líder do grupo no país asiático.

    "Tamim era o líder da rede jihadista que procurávamos. Sua morte é uma conquista em nossa luta contra o extremismo", avaliou Rahman.

    O diretor do Instituto de Estudos de Conflito, Lei e Desenvolvimento de Bangladesh, Abdur Rashid, ressaltou a importância da operação e afirmou que as ações policiais estão "debilitando os insurgentes". "Em certa medida, Chaudhry liderou uma nova geração de jovens radicalizados no país", disse.

    O Jamaat Mujahideen Bangladesh é uma organização considerada ilegal que adquiriu notoriedade na década passada com vários atentados a bomba. Depois, passou a um segundo plano após ser duramente combatida pela polícia até sua recente reaparição.

    As autoridades acusam o grupo de orquestrar a maior parte dos cerca de 40 atentados que sacudiram o país desde 2013. Esses ataques, geralmente ações seletivas, provocaram a morte de 70 pessoas, entre elas intelectuais, representantes de minorias religiosas, ativistas ou estrangeiros.

    As ações que o governo e a polícia local atribuem ao Jamaat Mujahideen Bangladesh são geralmente reivindicadas pelo EI. O país ainda sofre com a atuação do Ansarullah Bangla Team, que pratica assassinatos contra pessoas conhecidas como "blogueiros ateus", atos que são reivindicados pela Al Qaeda do subcontinente indiano.

    O ataque ao Holey Artisan Bakery, situado no coração diplomático de Daca, marcou um antes e depois no plano de segurança de Bangladesh. Apesar da capital ter sido praticamente blindada pelas forças de segurança, o atentado gerou grande medo na população.

    Antes do ataque, a polícia tinha lançado em junho uma grande operação contra os grupos jihadistas que terminou com mais de 11 mil prisões, uma iniciativa classificada como "infrutífera" por um membro do alto escalão do órgão à Efe. 

    Testemunha do impeachment diz que decretos do MEC não aumentaram gastos

    • O ex-secretário-executivo do Ministério da Educação Luiz Cláudio Costa
      O ex-secretário-executivo do Ministério da Educação Luiz Cláudio Costa
    Testemunha da fase final do processo de impeachment, o ex-secretário executivo do MEC (Ministério da Educação) Luiz Cláudio Costa, que ocupou o cargo no governo da presidente afastada, Dilma Rousseff, afirmou que os decretos de crédito orçamentário que atenderam o MEC não provocaram gastos extra ao governo.
    "Não houve por causa desses decretos nenhum aumento de gastos, porque o ministério teve um corte [nos gastos] de R$ 10 bilhões", disse Costa.
    Uma das acusações contra Dilma é ter publicado decretos que ampliaram a previsão de gastos no Orçamento sem autorização do Congresso Nacional, num momento em que o governo tinha dificuldade em atingir a meta fiscal, a economia exigida por lei para o pagamento de juros da dívida pública.
    Segundo Costa, os decretos apenas atendiam à possibilidade de remanejar recursos dentro da pasta. E, no caso dos decretos que atenderam o MEC, não houve sequer o pagamento dos recursos previstos nos decretos.
    "Então, esses decretos não implicaram em aumento de gastos para o MEC. Sequer foram empenhados ou pagos", disse Costa.
    O processo de impeachment acusa de Dilma pela publicação supostamente irregular de três decretos de crédito ao Orçamento.
    Os créditos são uma autorização para que a pasta possa aplicar recursos nas atividades previstas nos decretos, mas não são uma autorização automática para as despesas. O desembolso dos recursos é definido posteriormente e depende de outros processos administrativos.
    Os três decretos do processo de impeachment teriam ampliado a previsão de gastos sem autorização do Congresso no valor de R$ 1,75 bilhão. O valor corresponde a 0,15% de todos os gastos federais em 2015 (sem incluir o pagamento de juros da dívida pública).
    Dilma também é acusada de ter realizado operações de crédito ilegais com o Banco do Brasil, as chamadas pedaladas fiscais, ao ter atrasado repasses devidos ao Plano Safra.
    A defesa da presidente diz que os atrasos não configuram um tipo de empréstimo proibido por lei.

    Próximas sessões

    Nesta sexta-feira, foram ouvidas três das cinco testemunhas convidadas pela defesa de Dilma. Além do ex-secretário-executivo do MEC, foram ouvidos o professor de direito Geraldo Prado e o economista Luiz Gonzaga Belluzzo.
    Este sábado (27), devem ser ouvidos os depoimentos do ex-ministro da Fazenda Nelson Barbosa e do advogado Ricardo Lodi, também convidados pela defesa.
    Na quinta-feira (25), foram ouvidas as duas testemunhas da acusação, o procurador do Ministério Público no TCU (Tribunal de Contas da União) Júlio Marcelo de Oliveira e o auditor do TCU Antônio Carlos Costa D'Ávila Carvalho Júnior.
    Na segunda-feira (29), é a vez da presidente Dilma Rousseff, ré no processo, prestar depoimento. Dilma poderá ser interrogada por todos os 81 senadores.
    A votação final do impeachment deve ocorrer até a quarta-feira (31), segundo estimativa de alguns senadores.
    Se for condenada pelo voto de 54 senadores, Dilma perde o cargo e fica oito anos sem poder ocupar cargos públicos. 

    Brasil é Ouro no futebol


    Foi o ouro da redenção. Depois de empate por 1 a 1, o Brasil venceu Alemanha nos pênaltis por 5 a 4 e conquistou o inédito título de campeão no futebol na Olimpíada. Foi de Neymar a última cobrança, depois da bela defesa do goleiro Weverton no chute de Petersen, a única falha alemã na partida. O camisa 10 marcou, o Maracanã explodiu e ele desabou ali mesmo, na marca do pênalti. Chorou muito, foi abraçado por todos os jogadores e desabafou na saída de campo: "É uma das coisas mais felizes que aconteceram na minha vida. Agora vão ter que me engolir", disse à Globo. O choro e o desabafo foram resultado de uma pressão enorme que Neymar carregou nas costas. Apesar disso, ele foi decisivo. Marcou o primeiro gol do jogo, em cobrança perfeita de falta no primeiro tempo. E, no final, teve frieza para acertar a última cobrança e amenizar um pouco a dor do 7 a 1, ainda tão presente na vida dos brasileiros.

    A vitória foi suada. A Alemanha mandou duas bolas no travessão no primeiro tempo. Apesar de não contar com os grandes jogadores que fazem da seleção principal uma das melhores do mundo, o país mostrou que dá trabalho até com um time C. Impecável na parte tática e com um esquema de jogo bem definido, como sempre, os visitantes dominaram os 45 minutos iniciais da partida. Logo aos 11 minutos, mesmo tempo do primeiro gol alemão no 7 a 1, uma bola no travessão de Weverton deixou os brasileiros confusos: ou aquilo significava que maldição da pior derrota da história do futebol brasileiro estava acabada ou aquele susto seria apenas o primeiro de muitos em um jogo que não teria um bom desfecho para os donos da casa. A dúvida durou até os 26 minutos, quando Neymar acertou cobrança de falta no ângulo de Horn e colocou o Brasil em vantagem: 1 a 0.
    A seleção brasileira levou mais dois sustos na primeira etapa. Weverton fez grande defesa em chute de Meyer aos 31 e, aos 34, Bender acertou novamente o travessão brasileiro. A vantagem no placar na saída do intervalo era um bom indício: estava claro que seria um dia bem diferente daquele 8 de julho de 2014 no Mineirão.
    O segundo tempo, porém, trouxe à tona os fantasmas do 7 a 1 logo aos 13 minutos, quando Meyer recebeu na área e empatou o jogo. "Pronto, o Brasil já fez a parte dele, agora só faltam 6 da Alemanha", diziam comentários nas redes sociais. Só que o cansaço começou a bater nas duas equipes, que se alternavam no ataque. Os alemães jogavam melhor, e os brasileiros jogavam fora as boas oportunidades que criavam. Gabriel Jesus caiu sentindo cãibras aos 40 minutos, num indício de que a prorrogação já não era uma alternativa ruim diante do esgotamento físico dos jogadores.
    Vieram então os 30 minutos da prorrogação, que não foram suficientes para evitar a temida decisão por pênaltis, que deixou os brasileiros no Maracanã ainda mais apreensivos. A torcida não estava confiante, mas qualquer derrota àquela altura já era lucro frente à Alemanha. Um dos atores principais do último ato da final era o goleiro brasileiro Weverton, que estava no centro do mundo naquele momento depois de ter sido chamado às pressas para o lugar do experiente Fernando Prass, machucado. Instável nos primeiros jogos, Weverton foi criticado mas contou com o apoio do técnico Rogério Micale, que o manteve na equipe. E, na hora certa, o jogador do Atlético-PR brilhou. Ginter, Gnabry, Brandt e Sule acertaram suas cobranças pela Alemanha. Renato Augusto, Marquinhos, Rafinha e Luan também foram perfeitos. Petersen, porém, na quinta e última batida, parou em Weverton. Restava a Neymar confirmar o título inédito. E ele acertou.
    No fim, o sábado foi um dia de recomeço para o futebol brasileiro. Weverton passou de goleiro inseguro a herói nacional. Neymar deixou para trás a desconfiança que pairava sobre sua cabeça e deu ao país o único título que faltava no futebol. E a Alemanha, no palco do Maracanazzo, deixou de ser apenas uma memória terrível na cabeça dos brasileiros.   

    França diz que Estado Islâmico planejou ataque nas Olimpíadas


    O grupo extremista Estado Islâmico planejou um atentado contra a delegação da França durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, de acordo com um relatório de oficiais de inteligência do governo francês divulgado nesta quarta-feira (13).
      
    A informação foi passada pelo chefe da DRM (Direção de Inteligência Militar), general Christophe Gomart, durante uma audição no dia 26 de maio na comissão parlamentar de luta contra o terrorismo que investiga os atentados de 2015 na França. O relatório da audição, porém, só foi divulgado hoje no site da Assembleia Nacional. Em declarações aos parlamentares, Gomart conversou com o deputado Georges Fenech sobre um membro brasileiro do Estado Islâmico que estaria prestes a "cometer atentados contra a delegação francesa nos Jogos".
      
    O jornal Libération, porém, disse que esta parte do diálogo não deveria ter sido incluída no relatório divulgado hoje e que só aparece no documento por um erro de transcrição. Isso porque o relatório, assim como Gomart, não dão informações sobre a identidade deste brasileiro, nem sua localização (provavelmente ele estaria fora do Brasil e pode já estar detido). Diversos analistas afirmam que os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, que serão disputados de 5 a 21 de agosto, podem ser uma oportunidade para atentados terroristas.
    Brasileiro arrisca a própria vida para ajudar vítimas do Estado Islâmico

    A Abin (Agência Brasileira de Inteligência) elevou em abril o risco de ataque do Estado Islâmico durante as Olimpíadas, alegando que tem aumentado o número de cidadãos do país que se aliam ao grupo extremista.

    O ministro da Defesa do governo interino, Raul Jungmann, também admitiu que o EI é uma preocupação. Em 13 de novembro de 2015, o Estado Islâmico cometeu uma série de atentados em Paris, os quais provocaram a morte de 130 pessoas. O episódio é considerado um dos mais sangrentos da história recente da França.

    Liverpool goleia em amistoso com dois gols de Firmino


    Já realizando a pré-temporada, o Liverpool disputou um amistoso nesta quarta-feira e goleou por 5 a 0. A vítima, que sofreu dois gols de Roberto Firmino, foi o modesto Fleetwood, da terceira divisão inglesa. O brasileiro Lucas Leiva também deixou o dele.
    Após um começo fraco, sem muita efetividade e repleto de reservas – com destaque para o jovem sérvio Grujic, que foi responsável por abrir o placar – os Reds arrasaram no segundo tempo. O técnico Jurgen Klopp resolveu colocar os titulares em campo e foi a hora dos jogadores verde-amarelos brilharem, após Woodburn ampliar a vantagem: Aos 24 minutos, Lucas Leiva fez o terceiro e Firmino deu números finais ao jogo, aos 26 e aos 45 minutos.
    Seguindo com os amistosos preparatórios, o Liverpool encara os compatriotas Wigan Athletic, no domingo, e o Huddersfield Town, no próximo dia 20.
    Este foi o segundo jogo amigável da equipe comandada pelo ex-técnico do Borussia Dortmund, que bateu o Tramere na última sexta-feira, por 1 a 0.

    Fred fica à disposição para enfrentar o Coritiba mas é advertido pelo STJD


    A torcida atleticana pode respirar aliviada. Julgado nesta quarta-feira pelo Supremo Tribunal de Justiça Desportiva, o atacante Fred, que poderia pegar um gancho de até 18 jogos, recebeu apenas uma advertência pela expulsão contra o Figueirense e pelas palavras ditas ao árbitro da partida, Rafael Traci. Diante disso, o centroavante está liberado para pegar o Coritiba, na próxima segunda-feira, às 20h (de Brasília), no Independência.
    O camisa 99 respondeu pelos artigos 254-A e 258 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). O primeiro deles julgou o atacante por agressão física em virtude da expulsão do jogador no empate por 1 a 1 com o Figueirense, quando o centroavante acabou acertando o volante Elicarlos com o braço direito, o que foi interpretado pela arbitragem como uma cotovelada.
    Após ouvir a defesa do jogador, o auditor do julgamento, Gustavo Teixeira, optou por uma advertência, alegando que o árbitro se excedeu no lance, que cabia apenas cartão amarelo.
    No segundo artigo em que foi julgado, Fred foi enquadrado por conduta antidesportiva, tendo em vista que, na súmula, o árbitro da partida, Rafael Traci, relatou, após o jogo, que atacante se aproximou e disse a ele: “você é muito fraco, não aguenta a pressão”.
    Apesar do relato da arbitragem, a auditoria definiu as palavras ditas pelo centroavante atleticano como algo comum dentro do contexto do jogo, o que levou o jogador ser absolvido.

    Mudança brusca do tempo pode afetar seriamente sua saúde.



    Além de nos deixar sem saber o que vestir, a alternância entre dias frios e quentes tem efeito sobre o organismo, que vão da imunidade a problemas cardíacos e alterações no humor.
    Depois de um início de inverno marcado por temperaturas baixas nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, as máximas voltaram a subir, chegando a 24°C em São Paulo e 23°C em Porto Alegre. No entanto, o frio deve voltar. Na capital paulista, a previsão é de que este inverno seja o mais rigoroso em três anos.
    Há consenso entre cientistas de que o clima tem um efeito profundo sobre nossa saúde e bem-estar, sendo associado a desde mudanças nas taxas de natalidade a surtos de pneumonia, gripe e bronquite.
    No frio, o corpo gasta mais energia para se manter aquecido, o que acaba reduzindo a capacidade de defesa do organismo. Além disso, ambientes fechados, com grande quantidade de pessoas, facilitam a transmissão de vírus.
    Mudanças bruscas de temperatura também costumam deixar as pessoas com imunidade baixa, aumentando o risco de doenças sobretudo para crianças e idosos. Nos mais velhos, a chamada amplitude térmica pode até mesmo levar à morte.

    Problemas respiratórios e cardíacos

    Para as pessoas que já sofrem de doenças respiratórias, a mudança brusca de temperatura é particularmente perigosa, com problemas como asma e rinite podendo se agravar.
    Num estudo, pesquisadores da Universidade de São Paulo testaram a influência de mudanças bruscas de temperatura em pacientes com e sem rinite alérgica crônica. Eles foram colocados, em sessões alternadas de 30 minutos cada, numa câmara a 14°C e em outra a 26°C.
    Os resultados apontaram que quem sofre de rinite alérgica tem mais chance de desenvolver sintomas respiratórios e oculares quando exposto a alterações repentinas de temperatura. Os pacientes com a doença relataram coceira e ardor nos olhos, além de falta de ar. A oscilação dos termômetros foi simulada com ar condicionado.
    Segundo Carlos Carvalho, professor de Pneumologia do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, as vias aéreas são preparadas para permanecer numa temperatura constante. Por isso, mudanças bruscas de temperatura podem gerar irritação, mesmo em quem não sofre de asma e rinite, disse em entrevista a Drauzio Varella.
    Em períodos marcados por mudanças de temperatura e dias secos de inverno, é essencial beber bastante água para ajudar a manter úmido o muco que protege as vias respiratórias. Além disso, é recomendável tomar vacina contra gripe, se alimentar e dormir bem, se agasalhar e deixar o ar circular em locais fechados.
    Mudanças bruscas de temperatura também podem provocar problemas cardíacos. Quando a oscilação de temperatura é do frio para o quente, o sangue fica mais espesso, e as artérias, contraídas, e a pressão tende a cair, aponta Max Grinberg, professor do Hospital das Clínicas da USP. Assim, é necessario mais esforço para bombear o sangue pelo corpo.
    Já quando a alteração repentina é do quente para o frio, a pressão aumenta, e pode ocorrer uma crise hipertensiva. Pessoas com problemas cardíacos são, portanto, mais suscetíveis a mudanças de temperaturas.

    Alteração de humor

    Também há indícios científicos de que o clima pode afetar o humor, para além do desânimo comum diante de um céu nublado ou chuvoso. O chamado transtorno afetivo sazonal é um tipo de depressão que geralmente se manifesta no outono e no inverno.
    O transtorno pode ser causado por alterações no relógio biológico e no equilíbrio químico do corpo. Nas estações mais frias, os níveis de melatonina e serotonina - que regulam o humor e o sono - podem ser afetados, levando à depressão.
    As pessoas que vivem em climas frios são mais propensas a desenvolver o transtorno afetivo sazonal, devido ao menor número de horas de luz solar durante o outono e o inverno.
    Um estudo recente também sugere que temperaturas mais altas ou mais baixas podem afetar nossa capacidade de tomar decisões complexas. E neste quesito, o clima frio parece ser mais vantajoso. Segundo reportagem da revista Scientific American, é mais fácil tomar uma decisão no Alasca do que na Flórida.
    Isso tem a ver com a regulação da temperatura corporal. Enquanto no calor, suamos, para manter uma temperatura interna saudável, no frio, trememos para evitar a hipotermia. No entanto, resfriar o corpo parece requerer mais energia que aquecê-lo.
    Assim, no calor sobra menos energia, em forma de glicose, para o cérebro, afetando os processos mentais. Portanto, quando a próxima onda de frio chegar, talvez seja hora de tomar grandes decisões.
    Fonte: Noticias Uol




     
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